O Ministério da Saúde (MINSA) reiterou, este domingo, em comunicado de imprensa que “Angola continua livre de casos da denominada Varíola do Macaco”.
Na nota, o MINSA diz que tomou conhecimento da circulação nas redes sociais de um vídeo com imagens de um alegado caso de Mpox na província do Zaire, em condições de “desrespeito à ética e deontologia profissional e violação da privacidade do paciente e gerando algum pânico no seio da população”.
Segundo o Ministério da Saúde, tratou-se de um paciente do sexo masculino, 46 anos de idade, nacionalidade angolana, com sintomas de lesões cutâneas (borbulhas) e febre, que deu entrada no Hospital Municipal do Cuimba e, posteriormente evacuado para o Hospital Provincial de Mbanza Kongo.
“Os sintomas da Varíola do Macaco, podem ser confundidos com outras doenças caracterizadas por lesões cutâneas com ou sem febre”, esclarece o documento.
Por essa razão, lê-se na nota, face às evidências que esses vídeos tenham sido vazados por pessoas em contacto com o caso suspeito, considera absolutamente irresponsável a disseminação fora dos canais oficialmente estabelecidos, de vídeos, fotografias, áudios, etc. que, violam a privacidade dos doentes e que são contra o sigilo profissional.
Para o MINSA, tais actos, que ferem gravemente as boas práticas e procedimentos de atendimento de utentes hospitalares, merecerão doravante tolerância zero e serão passíveis dos procedimentos disciplinares e outros que se imponham, caso seja provado que foram protagonizados por funcionários em serviço nas unidades sanitárias.
No comunicado, o MINSA reforça que mantém-se em alerta máxima e tudo está a fazer, ao nível individual e colectivo para proteger o País e as suas populações desta doença que afecta 15 países africanos, incluindo dois, a RDC e a Zâmbia, que partilham uma extensa fronteira com Angola.