A presidência da Ordem dos Biomédicos Clínicos Laboratoriais de Angola está a ser disputada por três candidatos, que já apresentaram as linhas de força, informou, sábado, o presidente da Comissão Nacional Eleitoral da Ordem.
Daniel Constantino garantiu, ainda, que estão criadas as condições para as deslocações dos três candidatos pelo país, para anunciarem os manifestos aos eleitores. De acordo com o actual regulamento eleitoral da ordem dos Biomédicos de Angola, a eleição, marcada para Dezembro, é por aprovação universal e representativa. “Cada conselho executivo tem nove votantes e os candidatos vão percorrer as 18 províncias do país”.
A Ordem dos Biomédicos Clínico-Laboratoriais de Angola (OBCLA) é uma associação de direito público, com personalidade jurídica e patrimonial, que congrega profissionais de nível superior nas áreas de análises clínicas e saúde pública, reprodução humana, biologia molecular, biomedicina e microbiologia. A ordem existe desde Dezembro de 2019 e tem, aproximadamente, três mil membros em todas as províncias do país.
As propostas
O presidente cessante e candidato à ordem do Bastonário Biomédicos de Angola, Joaquim Levita, prometeu, caso seja eleito novamente, trabalhar mais na credibilização da organização perante os organismos nacionais, para que todos os profissionais técnicos de diagnósticos e terapêuticos de laboratórios sejam reconhecidos internacionalmente.
Além disso, destacou, vai trabalhar para que todos os diagnósticos feitos em laboratórios nacionais tenham créditos e sejam reconhecidos a nível internacional, assim como criar medidas para o país ser membro da Federação Internacional de Ciências Biomédicas Laboratoriais.
Alcides Vapor, outro candidato, disse que vai trabalhar mais para estabelecer contactos e protocolos com instituições de ensino para a formação, em graduação e pós-graduação dos membros, assim como no reforço do vínculo com o Ministério da Saúde.
A ideia, avançou, é fazer com que a classe dos biomédicos participe mais em conferências e eventos científicos internacionais, assim como implementar a licença de formação e de estágio para a obtenção da carteira profissional.
Para Orlando Filipe, outro candidato, a meta é expandir a classe e trabalhar mais no sector social, em especial nos cuidados das enfermidades negligenciadas, na construção de mais laboratórios regionais e na criação de filiais em outras províncias do país.