Com vista a mitigar as dificuldades enfrentadas no manuseio da ventilação mecânica, procedimento crucial na assistência de pacientes com quadro de insuficiência respiratória, internados em ambientes de terapia intensiva, a Clínica Girassol realizou ontem, 8 de Novembro, no seu Auditório, o Workshop “Ventilação Mecânica – Desafios à beira leito”.
O evento reuniu os grandes nomes da medicina intensiva das diferentes unidades de saúde do país, com destaque para Lídia Dembe, Chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Azancout de Menezes, moderadora do tema “Desafios do suporte ventilatório à beira leito, Cordeiro Alves, Director do Hospital Geral de Viana – Dom Emílio de Carvalho, que trouxe à mesa de debate os apectos relevantes da ventilação não invasiva e Ana Lopes, Chefe da UTI da Clínica Multiperfil, com uma discussão voltada para as melhores práticas de monitorização do esforço do paciente ventilado com foco na protecção pulmonar e diafragmática, entre outros temas.
No seu discurso de abertura, a médica Cardiologista Elsa Fernandes referiu que “em pleno contexto da pandemia da Covid-19, o mundo viu o quanto a ventilação mecânica contribui para a manutenção e alívio do sofrimento dos pacientes”.
Embora não existam dados nacionais, a literatura internacional aponta que 40% dos doentes internados numa UTI podem vir a ser submetidos à ventilação mecânica. Em síntese, celebramos não só o 8 de Novembro, Dia Mundial da Ventilação Mecânica, data assinalada pela Organização Mundial de Saude como forma de alertar para a importância deste procedimento, como também homenageamos os profissionais de saúde que dominam essa tecnologia e cuidam dos pacientes com precisão e dedicação. Respirar é essencial – e a ventilação mecânica é a ciência e o cuidado que torna isso possível nos momentos mais críticos.