16 de Setembro, 2024
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Ministra da Saúde desaconselha tratamento caseiro para conjuntivite
AngolaNotícia

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, advertiu esta quinta-feira, em Ndalatando, às famílias no país a evitarem o tratamento caseiro da conjuntivite hemorrágica sob pena de agravamento das complicações decorrentes da doença, que está a afectar sobretudo a capital do país, Luanda.

Segundo Sílvia Lutucuta, que se encontra em visita de trabalho na província do Cuanza-Norte, as unidades sanitárias de Luanda têm estado a registar pacientes com complicações muito graves por utilização de medicamentos caseiros como a urina, sabão e outros, que irritam a vista e com isso agravar a situação do doente.

A dirigente indicou que existem medidas simples de protecção individual e colectiva para prevenir e para pessoas já afectadas pela conjutivite, como a lavagem frequente das mãos e evitar o contacto com os olhos.

Sílvia Lutucuta aconselhou as famílias a recorrerem às unidades sanitárias sempre que houver complicações com os olhos, para melhor orientação médica.

A conjuntivite pode ser de diversa ordem, sendo a mais comum a infecção provocada por alguns tipos de agentes patogénicos, sobretudo, bactérias, podendo também ser vírus e fungos.

Também pode ser causada por agentes químicos e físicos de ordem diversa, como corpos estranhos, calor intenso, gases irritantes, raios ultravioleta, fumos, entre outros.

Os sintomas iniciais mais frequentes são o lacrimejo, a fotofobia, a sensibilidade à luz e a vermelhidão.

A conjuntivite hemorrágica é uma doença altamente contagiosa, caracterizada por hemorragia subconjuntival, inchaço repentino das pálpebras e congestão, vermelhidão e dor no olho.

Quanto à situação da cólera, Sílvia Lutucuta informou que o país não registou nenhum caso e que as autoridades sanitárias continuam a monitorar a situação.

Exortou aos cidadãos  que continuem a observar todas as  medidas de prevenção contra a cólera. 

A ministra da Saúde visou inteirar-se da situação sanitária local, do programa de formação de quadros, da assistência materno-infantil e das obras do hospital geral.

Fonte: Angop

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