Com cem novos casos, a taxa de mortalidade de recém-nascidos nas unidades sanitárias da província do Moxico elevou para 450 óbitos, em 2023, comparativamente com igual período anterior, soube, esta segunda-feira, a ANGOP, no Luena.
Segundo um relatório a que ANGOP teve acesso, sobre o programa de saúde sexual e reprodutiva na província, as mortes são resultados de 19 mil e 29 partos realizados neste período.
No sentido contrário, o relatório aponta a redução da mortalidade materna, que baixou de 50 para 25 no referido período, durante e depois do serviço de parto.
Sobre a implementação do Programa de Saúde Sexual e Reprodutiva na região, o director do Gabinete Provincial do sector,Tiago Mario, disse, recentemente, que continua a ser “desafiante”, a julgar pelo difícil acesso das mulheres às unidades sanitárias, devido a distância e a degradação das vias de comunicação em muitos municípios, bem como a escassez de recursos humanos.
Tendo em conta o número de unidades sanitárias e a densidade populacional, disse, a província carece de mais 10 mil profissionais para o reforço do sector da saúde e estender a cobertura da assistência médica-medicamentosa.
Atualmente, a província do Moxico conta com um total de dois mil 584 profissionais, entre médicos,enfermeiros, técnicos terapeutas, distribuídos em 344 unidades sanitárias públicas e privadas.
A província do Moxico é composta pelos municípios sede (Moxico), Camanongue, Léua, Cameia, Luacano, Luau, Alto Zambeze, Bundas e Luchazes, é habitado por 994 mil 53 pessoas, das quais 506 mil 837 são mulheres, de acordo com a previsão do Instituto Nacional de Estatística
Fonte: Angop