Vinte e duas pessoas morreram, de Janeiro à presente data, no Hospital Geral do Huambo, vítimas de diabetes, mais seis comparativamente ao igual período de 2022.
A informação foi prestada, esta quarta-feira, à ANGOP, pelo chefe do serviço de medicina do Hospital Geral do Huambo, Felizardo Joaquim, por ocasião do Dia Mundial da Diabete, assinalado terça-feira (14).
O responsável apontou o incumprimento dos cuidados terapêuticos, por parte de doentes, essencialmente, como a principal causa do aumento do número de mortes.
Informou que os 22 óbitos resultaram de 143 pacientes assistidos e internados, no período em analise, com diagnósticos de diabetes do Tipo I e II, esta última a mais frequente, contra os 122 do ano anterior,
Em termos de assistência médica/medicamentosa, informou, o Hospital Geral do Huambo tem a situação assegurada para os doentes internados.
Explicou que as diabetes resultam da má-formação congénita das células que produzem insulina ou insuficiência nos receptores periféricos da insulina, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, cigarros, comidas gordurosas, açucaradas, obesidade e sedentarismo.
Por isso, aconselhou a população no sentido de pautar por uma dieta e hábitos saudáveis, como a prática regular de exercícios físicos, tendo em atenção o bem vida.
A diabete é uma doença crónica, que pode ser hereditária ou adquirida, que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos.
A efeméride foi Instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Federação Internacional de Diabetes (IDF), a 14 de Novembro de 1991. O lema escolhido para este ano é “ Educação para Proteger o Futuro, com o objectivo de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com diabetes”.