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Diagnóstico precoce da epilepsia evita riscos de convulsões recorrentes
Assistência Médica

O médico neurologista Walter Diogo disse esta terça-feira, em Luanda, que o diagnóstico e tratamento precoce da epilepsia evita  os riscos de convulsões recorrentes.

O especialista falava à imprensa à margem da primeira conferência sobre a epilepsia que decorreu sob o tema “desmitificando a doença”, em alusão ao dia mundial desta patologia, assinalado hoje.

De acordo com o neurologista, 70 por cento das pessoas com esta doença podem viver sem o risco de convulsões, caso sejam diagnosticadas e tratadas correctamente.

Segundo o chefe do departamento de Neuro-Ciência da Clínica Girassol, cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença crônica do cérebro.

Referiu que quase 80 por cento das pessoas que vivem com epilepsia, estão em países de rendas baixa e média. “Esta é uma das enfermidades neurológicas mais comum em todo o globo”.

Para o médico, apesar das campanhas de conscientização, a epilepsia ainda é alvo de discriminação, preconceito e estigmas em muitas partes do mundo.

Esse comportamento, adiantou, já dura séculos e afeta os familiares dos doentes.

A doença é caracterizada por convulsões recorrentes que ocorrem em episódios breves de movimentos involuntários, em alguma parte do corpo ou de todo o corpo.

Walter Diogo referiu que em alguns casos, a pessoa pode ficar inconsciente e perder, temporariamente, o controlo da bexiga ou do intestino.

Fez saber que a convulsão ocorre quando uma descarga excessiva eléctrica acontece num grupo de células cerebrais.

Para si, na primeira manifestação da doença, a pessoa deve procurar os serviços de saúde para saber o que se passa de concreto.

Fonte: Angop

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