Recentemente, na Universidade de Oxford, no Reino Unido, uma equipa de investigadores descobriu que um simples teste de sangue pode ajudar a identificar as pessoas que correm um risco mais imediato de morrer de insuficiência cardíaca. Caso não saiba, a insuficiência cardíaca trata-se de “uma doença grave e crónica que ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue para o corpo na quantidade necessária”, assim como “relaxar e receber novamente o sangue de forma normal”, explica o Serviço Nacional de Saúde.
Esta investigação, disponibilizada no European Journal of Heart Failure e citada no Metro, revelou que os doentes com quantidades mais elevadas de uma proteína específica têm maior probabilidade de morrer de uma complicação cardíaca.
Trata-se de um químico chamado neuropeptídeo Y, ou NPY, capaz de regular a atividade cerebral e a digestão. Normalmente, o coração liberta-o quando estamos stressados e pode fazer com que o coração trabalhe mais do que o necessário, explicam os investigadores.
Para chegarem a esta conclusão, os investigadores analisaram mais de 800 adultos em diferentes fases de insuficiência cardíaca. Concluíram assim que um terço das pessoas envolvidas no estudo apresentava níveis mais elevados de NPY.
Tinham ainda “um risco 50% maior de morrer durante o período de acompanhamento de três anos devido a uma complicação cardíaca, em comparação com as pessoas com níveis mais baixos”.
Fonte: notícias ao minuto