Uma médica dermatologista no Brasil está sendo investigada pela Polícia local após 22 pacientes a acusarem de dar falso diagnóstico de câncer de pele com o objetivo de realizar cirurgias desnecessárias e lucrar com os procedimentos.
Segundo as vítimas, a médica, identificada como Carolina Biscaia Carminatti, afirmava que manchas e pintas comuns eram, na verdade, tumores cancerígenos. Ela então convencia os pacientes a realizar cirurgias para a retirada das supostas lesões, mesmo quando não havia necessidade médica para tal.
Em alguns casos, os pacientes só descobriram que não tinham câncer após buscar uma segunda opinião médica. Uma das vítimas relata que a médica a diagnosticou com câncer em uma pinta que ela já tinha há anos. Ela então pagou R$ 13 mil (cerca de 2 milhões de kwanzas) pela cirurgia, que, segundo um segundo médico, era totalmente desnecessária.
A investigação da Polícia ainda está em andamento e a médica ainda não foi indiciada. No entanto, as denúncias contra ela levantam sérias preocupações sobre a ética médica e a segurança dos pacientes.
O caso também destaca a importância de buscar uma segunda opinião médica antes de tomar decisões importantes sobre sua saúde, especialmente quando se trata de um diagnóstico de câncer.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) se manifestou sobre o caso, repudiando a conduta da médica e orientando os pacientes a buscarem profissionais qualificados e com boa reputação.
Este caso é um triste exemplo de como a má conduta médica pode ter graves consequências para a saúde e o bem-estar dos pacientes.
É importante que os pacientes estejam atentos aos seus direitos e que busquem seus direitos caso se sintam vítimas de negligência médica.