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Furtos estimados em mais de 13 milhões de kwanzas em hospital moçambicano expõem crise no sistema de saúde
Internacional

Investigação revela desvio de materiais médicos e informáticos, enquanto greves de profissionais da saúde se intensificam.

A crise no sistema de saúde de Moçambique ganhou novos contornos com a revelação de um esquema de furtos no Hospital Provincial de Inhambane. O Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) confirmou a detenção de um agente de saúde e investiga a participação de uma possível rede criminosa envolvida no desvio de materiais médicos e informáticos, avaliados em mais de 13 milhões de kwanzas (,ais de um milhão de meticais).

A descoberta dos furtos ocorre em um momento de grande tensão no setor, marcado por constantes greves de profissionais da saúde que denunciam condições precárias de trabalho, falta de equipamentos e salários atrasados. A Associação de Médicos Moçambicanos ameaça nova paralisação em setembro, enquanto a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM) avalia a possibilidade de retomar as manifestações.

A crise no sistema de saúde tem consequências diretas para a população moçambicana, que enfrenta dificuldades para acessar serviços de saúde de qualidade. A falta de medicamentos, a demora no atendimento e as condições precárias dos hospitais aumentam o risco de complicações e mortes evitáveis.

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