Maria Lúcia Furtado disse, durante um encontro do Grupo Técnico Nacional de Monitoria e Avaliação de Combate ao VIH e Sida, Hepatites Virais e outras Infecções de Transmissão Sexual, que a estratégia é um marco significativo para o país.
“O plano vai eliminar as barreiras estruturais que impedem a redução da incidência do VIH em toda a população, com especial atenção para os grupos vulneráveis e gestantes”, adiantou, além de referir que é preciso apelar mais para a reactivação da colaboração interministerial.
A realização regular de encontros sobre o assunto, justificou, representa uma oportunidade para compartilhar informações epidemiológicas actualizadas e discutir os resultados de estudos importantes, particularmente os que já foram feitos em 14 províncias do país.
“Os dados ajudam a entender melhor os desafios que as mulheres gestantes enfrentam na prevenção da transmissão do VIH de mãe para filho e a identificar as oportunidades de intervenção para melhorar a resposta”, informou.
A Prevenção da transmissão de mãe para filho, realçou, é um dos componentes mais importante no combate à infecção pelo VIH em crianças. “O Governo de Angola está comprometido com a eliminação da transmissão do HIV em todos os menores”, disse.
Actualmente, avançou, a prevenção da transmissão do VIH está implantada em 881 unidades sanitárias, distribuídas nos 164 municípios do país. “Se quisermos acabar com a SIDA e outras pandemias e endemias, temos de prestar atenção às necessidades de todos, especialmente os mais vulneráveis e excluídos”.
De acordo com dados apresentados pela ONUSIDA, em 2022, frisou, é estimado que 39 milhões de pessoas vivam com o VIH e Sida no mundo.
Fonte: JA