O estudo dirigido pelo pós-PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, e conduzido pelo CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito, em conjunto com o Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, investiga o potencial da medicina ortomolecular no tratamento dos sintomas da menopausa. Publicado no Brazilian Journal of Development, o artigo destaca o papel dos nutrientes essenciais no alívio de sintomas como ondas de calor, distúrbios do sono e alterações de humor, comuns nesse período de transição na vida da mulher.
A pesquisa ressalta que a medicina ortomolecular busca restabelecer o equilíbrio bioquímico do organismo através da suplementação de vitaminas, minerais e outros compostos bioativos. O Dr. Fabiano explica que a deficiência de certos nutrientes pode desencadear doenças e desequilíbrios, e a reposição dessas substâncias pode ser fundamental para promover a saúde e o bem-estar, especialmente durante a menopausa.
A suplementação com vitamina D, cálcio e magnésio, por exemplo, é apontada como uma estratégia eficaz na prevenção da osteoporose, condição frequente em mulheres nessa fase da vida. O estudo também menciona que a medicina ortomolecular tem se mostrado promissora no tratamento de outras condições, como doenças cardiovasculares, diabetes e distúrbios neurológicos.
Um dos pontos fortes da medicina ortomolecular, segundo o Dr. Fabiano, é a possibilidade de personalização do tratamento, adaptando-o às necessidades individuais de cada mulher. No entanto, o pesquisador enfatiza a importância do acompanhamento profissional para garantir a segurança e a efetividade da suplementação.
A pesquisa do Dr. Fabiano de Abreu Agrela e sua equipe oferece uma perspectiva otimista para mulheres que buscam alternativas naturais para lidar com os desafios da menopausa. A medicina ortomolecular surge como uma ferramenta valiosa para promover a saúde e a qualidade de vida nessa fase, proporcionando alívio dos sintomas e bem-estar de forma personalizada e segura.