4 de Dezembro, 2024
RDC regista mais 800 casos suspeitos de varíola dos macacos a cada semana, um alerta para Angola
ÁfricaAngolaBlogNotíciaVaríola dos Macacos - Mpox

A República Democrática do Congo (RDC) enfrenta um desafio contínuo no combate à epidemia de varíola dos macacos (mpox), com uma média semanal superior a 800 casos suspeitos. A atualização mais recente foi divulgada pelo ministro da Saúde, Roger Kamba, apresentando os dados correspondentes até o dia 23 de novembro. Essa situação é particularmente preocupante para Angola por fazer fronteira com a RDC, e já ter notificado dois casos da doença, ambos de pessoas provenientes do território congolês.

Segundo o ministro da saúde, na última semana, foram reportados 893 casos suspeitos, incluindo 42 casos confirmados e nove óbitos. Apesar do aumento nas mortes gerais, o ministro destacou que não houve óbitos entre os casos confirmados.

Desde o início da epidemia, a RDC notificou 49.566 casos suspeitos, dos quais 10.846 foram confirmados em laboratório. O total de mortes atribuídas à doença chega a 1.193, resultando em uma taxa de mortalidade de 1%, um aumento em relação à taxa anterior de 0,21%.

A RDC continua sendo o país mais afetado pela varíola dos macacos, apesar de esforços significativos para conter a doença. A campanha de vacinação no país atingiu mais de 51.000 pessoas, uma medida crucial para reduzir a disseminação do vírus e proteger as populações mais vulneráveis.

Alerta para Angola: Primeiros Casos Confirmados

A proximidade geográfica entre a República Democrática do Congo (RDC) e Angola representa uma preocupação significativa para as autoridades de saúde angolanas. Recentemente, Angola notificou dois casos de varíola dos macacos em pessoas provenientes da RDC, o que ressalta a urgência de monitorar a situação epidemiológica e implementar medidas de controle eficazes para evitar a propagação da doença.

Em resposta a esses casos, o Ministério da Saúde adotou ações para isolar as pessoas afetadas e minimizar o risco de contágio. A interligação entre os dois países e a movimentação constante de pessoas aumentam consideravelmente o risco de novas infecções. 

Por: Humberto Serviço

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