O Ministério da Saúde determinou, através de um despacho assinado no dia 9 de junho pela ministra Sílvia Lutucuta, a suspensão imediata do envio de doentes e acompanhantes para tratamento em Portugal. Além disso, o documento estabelece o encerramento definitivo deste serviço no prazo de seis meses.

Razões para a mudança

De acordo com o despacho, o governo angolano tem investido no fortalecimento dos serviços de saúde no país, incluindo parcerias com instituições internacionais. Esses investimentos permitiram melhorar a capacidade de diagnóstico e tratamento em áreas de alta complexidade, reduzindo a necessidade de encaminhar pacientes para o exterior.

“Estão em curso a criação de condições administrativas e financeiras para o encerramento do sector de saúde em Portugal num prazo de seis meses”, afirma o documento.

Alternativas para casos específicos

O Ministério da Saúde esclarece que casos que ainda exijam tratamento especializado, após avaliação criteriosa, poderão ser direcionados para instituições de saúde na África do Sul, mantendo assim uma alternativa para situações que não possam ser resolvidas em Angola.

A ministra Sílvia Lutucuta reforça que o objetivo é garantir que os angolanos tenham acesso a tratamentos diferenciados sem a necessidade de deslocamento para o exterior, excepto em situações excepcionais.

Fonte: JA