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Covid-19 e perda de memória e de QI: estudo revela relação com astrócitos, genes e queda de QI
Fabiano Abreu

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências, especialista em genómica, presidente de duas sociedades de alto QI e referência em estudos sobre o tema, liderou pesquisas que identificaram o impacto do vírus na função cognitiva, incluindo perda de pontos de QI como divulgado recentemente num estudo publicado na The New England Journal of Medicine.

Em 2021, o Dr. Agrela se destacou como um dos primeiros pesquisadores a investigar a relação entre a Covid-19 e os seus impactos na memória e nas funções cognitivas. Através de dois estudos publicados, em fevereiro e outubro, ele contribuiu significativamente para a compreensão das sequelas neurológicas da doença.

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, precursor em pesquisas sobre a relação entre Covid-19 e perda de memória, aponta para uma possível explicação para o fenómeno conhecido como “névoa cerebral”. O estudo sugere que o vírus SARS-CoV-2, causador da Covid-19, se acopla a células chamadas astrócitos, que são essenciais para o suporte e a função dos neurónios.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências, especialista em genómica, presidente de duas sociedades de alto QI

Possíveis mecanismos:

  • Interferência na comunicação neuronal: A ligação do vírus aos astrócitos pode prejudicar a comunicação entre os neurónios, levando a problemas de memória, concentração e até mesmo queda no QI.
  • Inflamação: A resposta inflamatória do corpo ao vírus pode danificar os neurónios e os astrócitos, contribuindo para a névoa cerebral.
  • Morte celular: Em casos mais graves, o vírus pode levar à morte de astrócitos e neurónios, causando danos permanentes à função cognitiva.

Estudos comprovam impacto:

  • Estudo do Dr. Agrela: Um estudo de caso, através do projeto GIP – Genetic Intelligence Project do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito com um voluntário de 50 anos e alto QI (160 pontos) revelou uma diminuição de mais de 5 pontos no QI após a infecção por Covid-19.
  • Estudo publicado na revista Recisatec: Uma pesquisa com 1.033 pacientes com Covid-19 identificou que 34,2% dos pacientes apresentavam sintomas de névoa cerebral.
  • Estudo publicado na revista Journal of International Dental and Medical Research: Cientistas brasileiros concluíram que a Covid-19 pode deixar sequelas neurológicas, incluindo perda de memória e concentração.
  • Estudo publicado no Jornal do Médico: Cientistas e médicos brasileiros, Dr. Roberto Yano junto ao Dr. Fabiano de Abreu Agrela, concluíram que a Covid-19 pode deixar sequelas neurológicas, como fadiga, fraqueza muscular, alterações de humor e cognitivas.

Fatores de risco:

A suscetibilidade à névoa cerebral após a Covid-19 pode estar relacionada a fatores genéticos, idade avançada, sexo feminino e maior gravidade da doença.

Implicações e perspectivas:

A pesquisa sobre a relação entre Covid-19 e névoa cerebral ainda está em andamento, mas os estudos realizados até o momento indicam que o vírus pode ter um impacto significativo na função cognitiva. 

Referências:

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