A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje a nomeação de Faustine Ndugulile, médico e político da Tanzânia, como o novo Diretor Regional da OMS para a África. A decisão foi tomada durante uma sessão do Comitê Regional para a África, realizada em Brazzaville, capital da República do Congo, onde a candidatura de Ndugulile foi aprovada pelos estados-membros africanos da OMS. Além dele, foram avaliadas as candidaturas de Boureima Hama Sambo (Níger), Ibrahima Socé Fall (Senegal) e Richard Mihigo (Ruanda).
Nomeação e Aprovação
A nomeação de Faustine Ndugulile será submetida à aprovação final durante a 156ª sessão do Conselho Executivo da OMS, programada para fevereiro de 2025 em Genebra, na Suíça. Caso aprovada, Ndugulile assumirá um mandato de cinco anos, sucedendo Matshidiso Moeti, médica do Botsuana que ocupou o cargo por dois mandatos consecutivos, totalizando 10 anos de serviço.
Desafios e Oportunidades
A nomeação de Ndugulile ocorre em um momento crítico para o continente africano, que enfrenta um surto de mpox declarado como emergência global de saúde. O surto, que já resultou em casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dezena de países africanos, também inclui a circulação de uma nova variante do vírus. Ndugulile assume a liderança em meio a esse cenário desafiador, onde sua experiência e visão podem ser cruciais para coordenar a resposta regional e fortalecer os sistemas de saúde no continente.
O Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, parabenizou Ndugulile pela nomeação, destacando a importância e a responsabilidade do cargo. Tedros também elogiou as outras candidaturas e expressou seu agradecimento pelo trabalho realizado por Matshidiso Moeti ao longo de seus dois mandatos.
A comunidade internacional de saúde está atenta às próximas etapas da transição de liderança na OMS para a África, com a expectativa de que Ndugulile traga renovado vigor e direção estratégica para enfrentar os desafios de saúde pública no continente.
Legado e Futuro
Ao suceder Moeti, que deixa um legado significativo após uma década de liderança, Ndugulile terá a oportunidade de moldar o futuro da saúde na África, promovendo a equidade, melhorando o acesso a cuidados de saúde e fortalecendo as capacidades de resposta a emergências de saúde pública. Sua nomeação sinaliza um novo capítulo na OMS para a África, com o potencial de avanços significativos na saúde e bem-estar das populações africanas.