As autoridades de saúde informaram ontem que os casos suspeitos de varíola dos macacos (mpox) nas províncias de Cabinda e Lunda-Sul foram descartados após a realização de exames laboratoriais, tranquilizando a população sobre o estado de alerta no país.

Em Cabinda, o secretário provincial da Saúde, Rúben Buco, anunciou que os exames realizados a um paciente suspeito de varíola dos macacos resultaram negativos. Segundo o mesmo, as amostras enviadas a Luanda foram comprovadas em um período de 24 horas, confirmando que o paciente, que se encontra estável e internado em isolamento, não está infetado com o vírus mpox. Ruben Buco, destacou que o paciente havia recebido uma injeção intramuscular em uma unidade de saúde privada, o que teria causado uma ocorrência alérgica, resultando em sintomas semelhantes aos da varíola dos macacos, como manchas bolhosas.

Em resposta ao caso, a província de Cabinda intensificou as medidas de prevenção, com a ajuda de uma equipa do Ministério da Saúde enviada de Luanda. Essa equipa está a realizar inspeções nos pontos de entrada da província, incluindo as fronteiras de Yema e Yabi com a República Democrática do Congo (RDCongo), onde já foram registados casos da doença.

Na Lunda-Sul

O gabinete provincial da saúde da Lunda-Sul, confirmou que os dois casos suspeitos de varíola dos macacos (mpox) registados na província foram negativos Os testes laboratoriais realizados pelo Ministério da Saúde indicaram que os pacientes, e que na verdade pode se tratar de casos de varicela.

O Director do Gabinete Provincial da Saúde da Lunda-Sul, Viegas de Almeida, expressou satisfação com os resultados e reforçou o compromisso de continuar a sensibilizar a população sobre a importância da prevenção, especialmente nas áreas próximas à fronteira com a República Democrática do Congo.

Apesar dos resultados negativos, as autoridades mantêm a vigilância e as medidas preventivas para garantir que a segurança permaneça livre do vírus da varíola. A sensibilização da população continuará a ser uma prioridade, com foco nas áreas fronteiriças com a República Democrática do Congo, onde há um risco maior devido à presença do vírus. As autoridades destacam a importância de uma resposta rápida a qualquer novo caso suspeito, envolvendo a comunidade em práticas de prevenção e na identificação precoce de sintomas, para garantir a proteção da saúde pública na Lunda-Sul.