18 de Dezembro, 2024
Luanda regista mais de 1 milhão de casos de malária no primeiro semestre
AngolaMaláriaNotíciaSaúde Pública

Luanda registou 1.163.000 casos de malária no primeiro semestre deste ano, segundo dados divulgados pela coordenadora do Gabinete Provincial de Saúde de Luanda, Nadir Carvalho. Apesar do aumento exponencial no número de casos, houve uma redução significativa no número de mortes, de acordo com os relatórios das unidades sanitárias locais.

Em comparação ao ano passado, o Programa de Controlo da Malária aponta para um crescimento considerável de casos, com um total de 2.600 mortes registadas em 2023.

As informações foram apresentadas durante o Encontro de Uniformização do Protocolo Nacional de Diagnóstico e Tratamento da Malária, que teve como objetivo alinhar as práticas clínicas no combate à doença, reforçando as parcerias público-privadas. Durante o evento, foram debatidas estratégias eficazes de tratamento e promovida a troca de experiências entre instituições públicas, clínicas privadas e hospitais.

Uniformização como Estratégia de Combate

Nadir Carvalho destacou a importância da uniformização dos protocolos de diagnóstico e tratamento da malária para conter a propagação da doença. Segundo a mesma, a implementação padronizada do Protocolo Nacional de Diagnóstico e Tratamento da Malária é essencial para garantir que todas as unidades sanitárias e instituições de ensino superior de Luanda apliquem as mesmas práticas clínicas.

Redução de Óbitos como Meta

O diretor do Gabinete Provincial de Saúde em Luanda reforçou que a uniformização dos protocolos é fundamental para reduzir a incidência de malária e, consequentemente, o número de óbitos. O mesmo acrescentou que, a padronização ajudará a melhorar a qualidade do diagnóstico e tratamento em todo o sistema de saúde da capital.

O encontro também serviu como uma plataforma para unir esforços entre diferentes atores do sector, promovendo a implementação de estratégias eficazes para alcançar uma redução substancial da malária em Luanda.

Com a padronização em curso, as autoridades de saúde esperam resultados mais positivos no combate à malária.

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