21 de Dezembro, 2024
Mais de mil pessoas morrem vítimas de malária no Bié
MaláriaNotícia

Mil e cinquenta e sete pessoas morreram vítimas de malária na província do Bié, durante o ano de 2023, contra mil e 61 do ano anterior.

Fazendo o balanço anual, ontem, o chefe de departamento de saúde pública e controla das grandes endemias, Isaías Cambissa, referiu que os números continuam a preocupar as autoridades sanitárias.

No total das mortes, 561 foram menores de cinco anos de idade, 262 até 14 anos e 243 maiores de 14 anos.

Por municípios, o Cuito teve mais casos de óbitos, com 455 óbitos, seguido do Andulo (187), Camacupa (117), Nharêa (109), Cuemba (58), Catabola (37), Cunhinga (28). Chinguar e Chitembo tiveram 33 cada.

Durante o ano em análise, foram diagnosticados 976 mil 558 novos casos de malária, mais 79 mil 413 comparativamente a 2022.

A capital da província (Cuito) teve 276 mil 237 novos casos, depois o município de Camacupa (185.227), Andulo (138.341), Chinguar (100.279), Nharêa (83.755), Cunhinga (55.203), Chitembo (51.035), Catabola (44.177) e Cuemba (42.294).

Além do tratamento nos hospitais, este ano, o sector da saúde na região vai reforçar as campanhas de sensibilização das famílias sobre os cuidados a ter com a doença, mormente do saneamento básico nas comunidades, visando a redução dos casos de mobi-mortalidade.

A aposta na capacitação dos quadros, distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida, campanhas de fumigação são, entre outras, acções programadas para 2024, no quadro das estratégias de combater a malária, na circunscrição.

Com aproximadamente dois milhões de habitantes, a província do Bié dispõe de 190 unidades hospitalares, distribuídos nos nove municípios, com quatro mil 749 funcionários, dos quais 255 médicos, dois mil 280 enfermeiros, 379 técnicos de diagnósticos terapêuticos e mil 64 trabalhadores administrativos.

Fonte: Angop

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