3 de Dezembro, 2024
Ministério da saúde pretende criar base alimentar fortificada para combater anemia
AngolaNotícia

O Ministério da Saúde está a trabalhar para combater a anemia, especialmente entre crianças e mulheres grávidas, através da fortificação alimentar. A informação foi avançada esta terça feira pelo Secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, durante a abertura do Seminário sobre “Fortificação Alimentar e Planeamento da Estratégia Nacional”, que decorreu em Luanda.

O governante explicou que o ministério está a trabalhar com parceiros para identificar os alimentos mais consumidos em cada região do país e a forma de introduzir neles nutrientes essenciais para prevenir doenças comuns. “O objetivo principal é reduzir o índice de anemia nas crianças e mulheres grávidas, através da adição de ácido fólico e ferro aos alimentos”, referiu.

O Seminário, que teve a duração de dois dias, serviu como ponto de partida para a elaboração da política nacional de fortificação alimenta

Combate à anemia exige medidas multissectoriais

O coordenador da Rede Africana da Iniciativa de Fortificação de Alimentos (FFI), Ronald Afidra, alertou para a necessidade de Angola ter leis para avaliação e monitorização da fortificação alimentar. “Ainda há uma percentagem muito elevada de crianças com anemia no país”, frisou.

Afidra sugeriu que Angola troque experiências com outros países da SADC em matéria de fortificação alimentar.

O representante do UNICEF em Angola, Frederico Brito, defendeu que a estratégia nacional deve abranger não apenas a fortificação dos alimentos, mas também o nível de suplementação hospitalar, para garantir cuidados primários de saúde adequados.

A fortificação alimentar é uma ferramenta segura, eficaz e relativamente barata para combater a anemia e melhorar a saúde da população.

Foco Saúde//

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