O Governo vai gastar 90 milhões dólares para a construção, apetrechamento e fiscalização das obras do novo Hospital Militar de Luanda, com capacidade para 144 camas, cuja primeira pedra foi colocada esta quarta-feira.
A unidade sanitária, a ser erguida no Campo Militar do Grafanil, distrito Urbano da Estalagem, município de Viana, vai contar com quatro salas de cirurgias, 15 áreas clínicas, um laboratório de hemodinâmica e morgue com 200 câmaras, juntando-se ao Hospital Militar Principal de Luanda, em requalificação desde 2013, devido ao seu estado de degradação física e desactualização tecnológica.
A unidade sanitária, cujas obras terminam no primeiro trimestre de 2026, ocupará uma área de 45 mil 500 metros e terá a categoria de centro de referência, diferenciando-o das outras unidades militares do país.
Em declarações à imprensa, após o lançamento da primeira pedra, o secretário de Estado dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Domingos António Chicanha, disse tratar-se de uma obra relevante para as forças armadas.
Adiantou que existem outros projectos, como os hospitais Militar de Cabinda, Moxico e do Huambo, para além de outras infra-estruturas como academias, escolas e quartéis para acomodar as tropas.
Quanto aos recursos humanos, o secretário de Estado afirmou que as Forças Armadas possuem um bom número de profissionais entre técnicos, médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, para além de que continuam a formar especialistas no Instituto de Ciências Militares.