Médicos apelam ao Executivo no sentido de continuar a investir na aquisição de medicamentos e mosquiteiros impregnados com insecticida de longa duração para serem distribuídos à população.
Um total de 5.441 pacientes vítimas de malária foi atendido, na semana finda, em sete unidades hospitalares da capital, menos 33 casos em relação ao período anterior.
Os dados são dos hospitais Gerais de Luanda e Cajueiro, Josina Machel, municipal de Cacuaco, Cazenga, Zango, especializado do Kilamba Kiaxi e Neves Bendinha, além dos centros de Saúde da Samba e Sambizanga.
No Hospital Geral de Luanda, foram atendidos 9.621 pacientes, dos quais 910 foram diagnosticados com malária. De acordo com o director clínico, Magalhães Sobrinho, os casos de malária no hospital diminuíram nas últimas três semanas, devido à distribuição de mosquiteiros e às campanhas de sensibilização da população sobre as formas de evitar a doença.
Além da malária, disse, o hospital registou 420 casos de doenças respiratórias agudas, 131 de hipertensão, 89 de diarreia e 19 de acidentes vasculares cerebrais. O médico acrescentou que o banco de urgência de ortopedia assistiu a 377 casos de quedas, 160 de acidente de viação, 120 de agressões físicas, 77 de atropelamento, 54 de ferimentos provocados por arma branca e dez ferimentos por arma de fogo.
O Hospital Josina Machel atendeu, no final de semana, a 184 pacientes com malária, entre os 4.552 que procuraram pelos serviços da unidade sanitária, de acordo com a directora clínica.
Verónica Lázaro disse que as patologias mais frequentes no banco de urgência de medicina foram a malária, seguida de hipertensão arterial, doenças respiratórias agudas, tuberculose pulmonar, acidentes vasculares cerebrais e diabetes.
No banco de urgência de cirurgia, referiu, os casos mais frequentes foram os de politraumatismo, abdómem agudo, traumas crânio encefálicos graves e moderados, bem como abcessos e alvéolos dentários.
Fonte: JA