16 de Outubro, 2024
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Angola reduz mortes por malária em 25% entre 2022 e 2023
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Angola reduziu a taxa de mortalidade por Malária de 12 mil para 9 mil casos, entre 2022 e 2023, apesar do elevado número de casos registados no mesmo período, informou, esta segunda-feira, a ministra da Saúde, Sílvia Lucutuca, no fim da II Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Luta Contra o VHI/Sida e Grandes Endemias, orientada pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, coordenadora do órgão.

Em declarações à imprensa, numa das salas dos Órgãos de Apoio à Vice-Presidente da República, Sílvia Lutucuta frisou que os desafios continuam em relação  ao controlo vectorial, e que estão a ser reforçadas as acções de mobilização de recursos financeiros  e a formação contínua dos quadros do sector. 

Em relação  à resistência dos mosquitos ao processo de fumigação, a ministra frisou que, neste momento, está em curso um estudo para avaliar a resistência do mosquito aos produtos e também aos fármacos.

“Portanto, há alguns medicamentos que estão a ser descontinuados no nosso seio, como o quinino, por exemplo. Mas está em curso um estudo, liderado pelo Instituto Nacional de Investigação em Saúde, e em breve teremos resultados sobre o assunto”, disse.

Sobre a distribuição de mosquiteiros, a ministra explicou que, além das seis províncias que têm o apoio do PMI, e três  do Fundo Global, o Estado também tem feito aquisição de mosquiteiros para as campanhas e rotinas, e que apesar de no ano passado terem sido colocados alguns desafios em relação à aquisição, está programado um reforço com recursos próprios do Estado.    

Questionada sobre a aquisição da vacina contra a Malária,  Sílvia Lutucuta informou que o país está agora na fase de mobilização de recursos financeiros para poder alinhar neste processo. 

“Como devem compreender, a Malária é um grande problema de saúde pública na  nossa região, no continente africano, África subsariana, e a corrida para as vacinas é muito grande. Mas, nós vamos continuar a lutar para também conseguirmos as vacinas, que serão apenas para crianças menores de 4 anos, que é a faixa etária mais afectada pela doença”, esclareceu, dizendo que tudo está a ser feito para que seja ainda este ano.

Fonte: JA

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